Ho’oponopono


sinto muito,me perdoe,sou grata.eu te amo


       



O Ho’oponopono não é o único caminho, de forma alguma, existem outros  processos semelhantes, mas é o que melhor me atende aqui e agora. Então, o  que temos nestas páginas é um pouco do que o Dr. Ihaleakala Hew Len,  mestre e professor de Ho’oponopono, explica e mostra como fazer.  


 


 Índice 

Os Preceitos  A Oração   Introdução   Descortinando O Processo   Buscando resultados  100% de Responsabilidade  A Personificação do Divino  Ferramentas   Mais Ferramentas (“Não Oficiais”)   Entrevista com Dr. Len  Quem tem o Comando?   Finalizando  



Eu opero a minha vida e meus relacionamentos de acordo com os seguintes insights: . O universo físico é uma realização dos meus pensamentos.  

 Se meus pensamentos são cancerosos, eles criam uma realidade física  cancerosa.  

. Se meus pensamentos são perfeitos, eles criam uma realidade física  transbordando AMOR.  

. Eu sou 100% responsável por criar meu universo físico como ele é.  

. Eu sou 100% responsável por corrigir os pensamentos cancerosos que criam  uma realidade doente.  

6. Não existe lá fora. Tudo existe como pensamentos em minha mente.  


 “Divino Criador, pai, mãe, filho em um...  

Se eu, minha família, meus parentes e ancestrais lhe ofenderam,  à sua família, parentes e ancestrais em pensamentos,  

palavras, atos e ações do início da nossa criação até o presente,  nós pedimos seu perdão...  

Deixe isto limpar, purificar, liberar, cortar todas as lembranças, bloqueios,  energias e vibrações negativas  

e transmute estas energias indesejáveis em pura luz...  

E assim está feito.”  

Morrnah Nalamaku Simeona  

Criadora do Ho’oponopono Identidade Própria  


 

 Introdução  

Muitos chegaram ao Ho’oponopono através deste texto do Dr. Joe Vitale  divulgado na internet. Para aqueles que não o conhecem aqui está na sua  íntegra: 

 HO´OPONOPONO - por Joe Vitale 

Há dois anos, ouvi falar de um terapeuta, no Havaí, que curou um pavilhão  inteiro de pacientes criminais insanos sem sequer ver nenhum deles.  O psicólogo estudava a ficha do preso e, em seguida, olhava para dentro de si  mesmo a fim de ver como ele havia criado a enfermidade dessa pessoa.  À medida que ele melhorava, o paciente também melhorava.  

A primeira vez que ouvi essa história, pensei tratar-se de alguma lenda urbana.  Como podia alguém curar a outro, somente através de curar-se a si mesmo?  Como podia, ainda que fosse o mestre de maior poder de autocura, curar a  alguém criminalmente insano?  

Não tinha nenhum sentido, não era lógico, de modo que descartei essa história.  

Entretanto, a escutei novamente, um ano depois.  

Soube que o terapeuta havia usado um processo de cura havaiano chamado  “Ho’oponopono”.  

  


 -   Nunca ouvira falar dele, no entanto, não conseguia tirá-lo de minha mente.  Se a história era realmente verdadeira, eu tinha que saber mais.  

Sempre soubera que total responsabilidade significava que eu sou responsável  pelo que penso e faço.  

O que estiver além, está fora de minhas mãos.  

Acho que a maior parte das pessoas pensa o mesmo sobre a  responsabilidade.  

Somos responsáveis pelo que fazemos e não pelo que fazem os outros.  O terapeuta havaiano que curou essas pessoas mentalmente enfermas me  ensinaria uma nova perspectiva avançada sobre o que é a total  responsabilidade.  

Seu nome é Dr. Ihaleakala Hew Len.  

  

  

Passamos, provavelmente, uma hora falando em nossa primeira conversa  telefônica.  

Pedi-lhe que me contasse toda a história de seu trabalho como terapeuta. Ele  explicou-me que havia trabalhado no Hospital do Estado do Havaí durante  quatro anos.  

O pavilhão onde encerravam os loucos criminais era perigoso.  Em regra geral, os psicólogos se demitiam após um mês de trabalho ali. A  maior parte do pessoal do hospital ficava doente ou se demitia.  



 As pessoas que passavam por aquele pavilhão simplesmente caminhavam  com as costas contra a parede com medo de serem atacadas pelos pacientes.  

Não era um lugar bom para viver, nem para trabalhar, nem para visitar.  O Dr. Len disse-me que nunca viu os pacientes. Assinou um acordo para ter  uma sala no hospital e revisar os seus prontuários médicos. Enquanto lia os  prontuários médicos, ele trabalhava sobre si mesmo.  

Enquanto ele trabalhava sobre si mesmo, os pacientes começaram a curar-se.   “Depois de poucos meses, os pacientes que estavam acorrentados receberam  a permissão para caminharem livremente”, me disse.  

 “Outros, que tinham que ficar fortemente medicados, começaram a ter suas  medicações reduzidas. E aqueles, que não tinham jamais qualquer  possibilidade de serem liberados, receberam alta”  

Eu estava assombrado.  

 “Não foi somente isso”, continuou, “até o pessoal começou a gostar de ir  trabalhar. O absenteísmo e as mudanças de pessoal desapareceram.  Terminamos com mais funcionários do que necessitávamos porque os  pacientes eram liberados e todo o pessoal vinha trabalhar. Hoje, aquele  pavilhão do hospital está fechado.”  

Foi neste momento que eu tive que fazer a pergunta de um milhão de dólares:   “O que foi que o senhor fez a si mesmo para ocasionar tal mudança nessas  pessoas?”  

 “Eu simplesmente estava curando aquela parte em mim que os havia criado”,  disse ele.  

Não entendi. O Dr. Len explicou-me, então, que entendia que a total  responsabilidade por nossa vida implica em tudo o que está na nossa vida,  pelo simples fato de estar em nossa vida e ser, por esta razão, de nossa  responsabilidade. Num sentido literal, o mundo todo é criação nossa.  

Uau! Mas isso é duro de engolir. Ser responsável pelo o que digo e faço é uma  coisa. Ser responsável pelo que diz e faz outra pessoa que está na minha vida  é muito diferente.  

Apesar disso, a verdade é essa: se você assume completa responsabilidade  por sua vida, então tudo o que você olha, escuta, saboreia, toca ou  experimenta de qualquer forma é a sua responsabilidade, porque está em sua  vida.  

Isto significa que a atividade terrorista, o presidente, a economia ou qualquer  coisa que você experimenta e não gosta, está ali para que você a cure.  Tudo isto não existe, digamos, exceto como projeções que saem do seu  interior.  

O problema não está neles, está em você, e, para mudá-lo, você é quem tem  que mudar.  



Sei que isto é difícil de entender, muito menos de aceitar ou de realmente  vivenciar. Colocar a culpa em outra pessoa é muito mais fácil que assumir a  total responsabilidade mas, enquanto conversava com o Dr. Len, comecei a  compreender essa cura dele, e que o Ho’oponopono significa amar-se a si  mesmo. Se você deseja melhorar sua vida, você deve curar sua vida. Se você  deseja curar alguém, mesmo um criminoso mentalmente doente, você o faz  curando a si mesmo.  

Perguntei ao Dr. Len como ele curava a si mesmo. O que era, exatamente, que  ele fazia, quando olhava os prontuários daqueles pacientes.   “Eu, simplesmente, permanecia dizendo ‘Eu sinto muito’ e ‘Te amo’, uma vez  após outra” explicou-me.  

 “Só isso?”  

 “Só isso! Acontece que amar-se a si mesmo é a melhor forma de melhorar a si  mesmo e, à medida que você melhora a si mesmo, melhora o seu mundo”  

Permita-me, agora, dar um rápido exemplo de como isto funciona.  Um dia, alguém me enviou um e-mail que me desequilibrou.  No passado, eu teria reagido trabalhando meus aspectos emocionais tórridos  ou tentado argumentar com a pessoa que me enviara aquela mensagem  detestável.  

Mas, desta vez, eu decidi testar o método do Dr. Len.  

Comecei a pronunciar, em silêncio: “Sinto muito” e “Te amo”. Não dizia isto  para alguém, em particular. Ficava, simplesmente, invocando o espírito do  amor, para que ele curasse dentro de mim o que estava criando aquela  circunstância externa. 

  

Depois de uma hora, recebi um e-mail da mesma pessoa, desculpando-se pela  mensagem que me enviara antes.  

Observe que eu não realizei qualquer ação externa para receber essa  desculpa. Eu nem sequer respondi aquela mensagem. Não obstante, somente  repetindo “sinto muito” e “te amo”, de alguma maneira curei dentro de mim  aquilo que criara naquela pessoa.  

Posteriormente, participei de um workshop sobre o Ho’oponopono,  ministrada pelo Dr. Len.  

Ele tem, agora, 70 anos de idade, é considerado um “xamã avô” e é um pouco  solitário.  

Elogiou meu livro “O Fator de Atração” (The Attractor Factor). Disse-me que, à  medida que eu melhorar a mim mesmo, a vibração do meu livro aumentará e  todos sentirão o mesmo quando o lerem. Resumindo, na medida em que eu  melhore, meus leitores também melhorarão.  

 “E o que acontecerá com os livros que eu já vendi e que estão lá fora?”  perguntei.  

 “Eles não estão lá fora”, explicou ele, me desconsertando, mais uma vez, com  sua sabedoria mística . “Eles ainda estão dentro de você”.  

Resumindo, nada está do lado de fora.  

Seria necessário um livro inteiro para explicar essa técnica avançada com a  profundidade que ela merece.  

 “Basta, apenas, dizer que, quando você queira ou deseje melhorar qualquer  coisa na sua vida, existe somente um lugar onde procurar: dentro de você  mesmo. E, quando olhar, faça-o com amor”.  

Do website www.zerolimits.info © Joe Vitale  

Revisão de várias traduções e a partir do original: Fábio Takashi e Al 

  

   

  -Citando o Dr. Joe Vitale:  

Com toda sinceridade, falando em caminhos espirituais, técnicas de cura  alternativas, de domínio da mente, tudo que você já estudou, visualizou,  colocou em prática, divulgou, doutrinou, defendeu, como afirmações, técnicas  variadas de estabelecimento de metas, de manifestação, tudo isso tem efeito,  traz satisfação, funciona todas às vezes, sem exceção?  

Com certeza não. Já se perguntou por quê?  

Porque são brinquedos da mente. Brinquedos que fazem você pensar que você  tem o comando. Que você pode pensar, fazer e acontecer. Mas a realidade é  que você não tem o comando, o controle. Os verdadeiros milagres acontecem  quando você deixa de lado os brinquedos, os recursos acumulados da mente,  e confia naquilo que não faz parte da tagarelice mental que se encontra dentro  de você, seu elo com o Divino. Agora, como permitir que este elo se revele?  Através deste sistema, o Ho’oponopono.  

Ho’oponopono significa “corrigir um erro” ou “tornar certo” na língua original  dos havaianos. Embora não muito conhecido no Brasil, o Ho’oponopono  tradicional faz parte do sistema de cura Huna. É o nome que o  empresário/pesquisador americano Max Freedom Long deu à sua versão do  espiritualismo dos povos antigos do Havaí. Mais adiante temos informação  


sobre Huna aos que se interessarem, mas este Ho’oponopono sobre o qual  escrevo aqui é bem diferente do Ho’oponopono Huna. No sistema Huna o  processo de cura Ho’oponopono é inter-pessoal, requer a participação de todos  no processo de reconciliação, de solução de problemas. Este novo  Ho’oponopono, o Ho’oponopono Identidade Própria é um processo intra pessoal, é você em comunicação com a Divindade. Foi desenvolvido pela  Kahuna Morrnah Nalamaku Simeona que o ensinou ao Dr. Ihaleakala Hew  Len.  

 

Como praticar o Ho’oponopono Identidade Própria  

Aqui entenderá por que o intelecto não dispõe dos recursos para resolver  problemas, ele só pode manejá-los. E manejar não resolve problemas. Ao fazer  o Ho’oponopono você pede a Deus, a Divindade, para limpar, purificar a  origem destes problemas, que são as recordações, as memórias. Você assim  neutraliza a energia que você associa à determinada pessoa, lugar ou coisa.  No processo esta energia é libertada e transmutada em pura luz pela  Divindade. E dentro de você o espaço vagado é preenchido pela luz da  Divindade. Então, no Ho’oponopono não há culpa, não é necessário reviver  sofrimento, não importa saber o porquê do problema, de quem é a culpa,  


nem sua origem. No momento que você nota dentro de si algum incômodo em  relação a uma pessoa, ou lugar, acontecimento ou coisa, inicie o processo de  limpeza, peça a Deus:  

“Divindade limpe em mim o que está contribuindo para este problema.”  

Então use as frases desta seqüência:  

 “Sinto muito. Me perdoe. Te amo. Sou grato.” várias vezes, você pode  destacar uma que lhe toca mais naquele momento e repeti-la. Deixe sua  intuição lhe guiar. Quando você diz “Sinto muito” você reconhece que algo  (não importa se saber o que) penetrou no seu sistema corpo/mente. Você quer  o perdão interior pelo o que lhe trouxe aquilo. Ao dizer “Me perdoe” você não  está pedindo a Deus para te perdoar, você está pedindo a Deus para te ajudar  se perdoar. “Te amo” transmuta a energia bloqueada (que é o problema) em  energia fluindo, religa você ao Divino. “Sou grato” é a sua expressão de  gratidão, sua fé que tudo será resolvido para o bem maior de todos envolvidos.  A partir deste momento o que acontece a seguir é determinado pela Divindade,  você pode ser inspirado a tomar alguma ação, qualquer que seja, ou não. Se  continuar uma dúvida, continue o processo de limpeza e logo terás a resposta  quando completamente limpo.  

Lembre-se sempre que o que você vê de errado no próximo também existe em  você, somos todos Um, portanto toda cura é auto cura. Na medida em que  você melhora o mundo também melhora. Assuma esta responsabilidade.  Ninguém mais precisa fazer este processo, só você.  



Não existe regra em relação à ordem das frases. Use a seqüência com qual  se sentir melhor, a que estiver mais em sintonia com o seu momento. Pode  usar uma ou duas, geralmente só “Te amo” já resolve. O aspecto principal é  que estamos aprendendo a nos relacionar com nossa Mente Subconsciente,  conhecida na tradição havaiana como o Unihipili. Ele é responsável pelas  memórias, ele as recebe e armazena, repetindo-as conforme sua programação.  É ele que devemos aprender a amar, pedindo perdão pela falta de  consideração e comunicação. Existem detalhes sobre suas características que  não são necessárias serem abordadas aqui, mas são explicadas e ilustradas  mais adiante em um texto do Dr. Len. O importante é saber que nos integramos  com a nossa Mente Subconsciente ao pedir a Divindade para limpar as  memórias que se repetem, que geram os conflitos, os problemas, os bloqueios  de energia, que resultam em doenças, psíquicas e físicas.  

antes de sair de casa, peça a Deus para;  “limpar o que há em mim o que possa ser a causa de algum conflito ou  problema no caminho do trabalho,” (só, Pense as frases em todos os momentos no seu dia a dia, isso o manterá  com uma atitude vibrante de bem-estar e compreensão, em relação á qualquer  coisa que se manifestar para você. Amo exemplo).  

Durante seu dia, ao sentir qualquer mal-estar, ou sentimento ruim, que lhe  traga alguma recordação, ou não, se ligue nesse sentimento “ruim” e peça a  Deus para limpar as memórias que estão o gerando. Uma frase muito útil é  pensada assim;  

 “Amo vocês minhas memórias! Sou grato pela oportunidade de libertar  vocês e a mim!”  

Siga com as frases (ou frase) pelo tempo que quiser. A mudança é marcante.  

Em situações difíceis, onde você pode se sentir desamparado (ou  desamparada), quando seu emocional está em desequilíbrio e os pensamentos  fluem desordenadamente gerando mais aflição, faça a oração de Morrnah.  Oração que abrange tudo e todos, um verdadeiro bálsamo espiritual:  

  

“Divino Criador, pai, mãe, filho em um...  

Se eu, minha família, meus parentes e ancestrais lhe  ofendemos, à sua família, parentes e ancestrais em  pensamentos, palavras, atos e ações do início da nossa  criação até o presente,  

nós pedimos seu perdão...  

Deixe isto limpar, purificar, libertar, cortar todas as  recordações, bloqueios, energias e vibrações negativas  e transmute estas energias indesejáveis em pura luz...  Assim está feito.”  


  

Buscando Resultados  

  

  


Agora chegamos ao que para muitos é controverso, em função da  necessidade que o intelecto, o ego, sente de ter o aparente domínio sobre  situações. De poder controlar, direcionar e obter resultados, a partir do  planejamento de metas específicas. Aqui entramos na questão do mérito, ou  não, do poder da mente, das afirmações, do pensamento positivo, e assim por  diante. Este é o divisor das águas em relação à tradição original. A diferença  entre o Ho’oponopono Huna e o Ho’oponopono da Identidade Própria.  

Em uma entrevista ao Saul Maraney, da África do Sul, o Dr. Len fez estas  observações:  

O Dr. Len afirma que limpar visando um resultado não funciona. Mas  quando você limpa por limpar, você pode ser agradavelmente surpreendido  pelo o que a Divindade escolher como resultado para você. Isso libera a Mente  Consciente de ter que decidir o que deve ou não ser limpo.  

Lembre-se que todas as memórias são compartilhadas, na medida em que  fazemos o apelo ao Divino para limpar as memórias que se repetem em nós,  recordações de eventos desagradáveis, de desavenças, conflitos, elas sendo  neutralizadas em nós também são neutralizadas nos outros. Portanto a  necessidade de consertar o próximo, de fazer alguém entender nosso ponto de  vista, de convencer, justificar, convencer, converter, curar, são jogos mentais  da Mente Consciente querendo controlar resultados.  

Dr. Len: “Este é um dos maiores problemas de terapeutas, eles pensam que  estão ali para salvar as pessoas quando na realidade estão ali para clarear a si  próprios.”.  

 

  

Com o Ho’oponopono estamos assumindo a responsabilidade pelas  memórias em comum que compartilhamos com outras pessoas. O intelecto não  tem a capacidade de assimilar e avaliar toda a informação que se apresenta  em relação a qualquer problema, portanto não sabemos o que realmente está  acontecendo em momento algum.  

Quando dizemos para a Divindade “Se há algo em mim acontecendo que estou  vivenciando as pessoas de um determinado modo, eu quero liberar essas  coisas”, ao se soltar essas coisas, mudamos nosso mundo interno, e isso em  contrapartida faz com que o mundo inteiro mude.  

Dr. Len: “Ser 100% responsável é uma estrada difícil de viajar, porque o  intelecto é tão insistente. Quando um problema nos aparece, o intelecto  sempre busca alguém ou alguma coisa para culpar. Nós continuamos  procurando lá fora (de nós) a origem dos nossos problemas. Não percebemos  que a origem está sempre dentro de nós.”.  

A professora do Dr. Len, Morrnah Simeona, ensinava que “Nós estamos aqui  somente para trazermos paz para nossa própria vida, e se trazemos paz para  nossa própria vida, tudo em nossa volta encontra seu próprio lugar, seu próprio  ritmo e paz,” e isso é tudo que é o Ho’oponopono.  

O Dr. Len diz que o Ho’oponopono nos ensina a não sermos intrusivos na  vida do próximo e dar conselhos, mas quando experienciamos outras pessoas  como problemas, devemos nos perguntar “O que está acontecendo em mim  que estou experienciando isso?”.  

  

Dr. Len faz questão de dizer que a mente nunca entende as coisas como elas  são, o que ela recebe é uma réplica. A mente tem um modelo de como as  coisas funcionam, mas isso não é o que realmente está acontecendo, porque  se a mente realmente soubesse o que estava acontecendo, não vivenciaria  problemas.  

Dr. Len: “Decisões são tomadas para nós antes de nós decidirmos tê-las, isso  porque sempre existem milhões de memórias inconscientes nas nossas  Mentes Subconscientes, e são essas memórias que tomam as decisões por  nós. E como não estamos cientes dessas memórias, precisamos falar com a  Divindade, que está ciente delas, e só a Divindade pode cancelá-las.”.  

Então, de momento a momento, praticando o processo Ho’oponopono,  estamos cancelando as memórias na nossa Mente Subconsciente ao dizer   para o Divino: “Não sei por que estou vivenciando isso, mas se tenho um  problema em comum com estas outras pessoas, eu gostaria de reparar isso.”.  



De acordo com o Dr. Len; “Ho’oponopono é sobre se entregar e confiar, por  que resultados são trabalhos do intelecto. Expectativas são somente memórias  se repetindo, e nada na vida acontece acidentalmente. É a Divindade que está  orquestrando os eventos, e nosso trabalho é estar em paz.”.  “Se insistirmos em determinar metas precisamos estar sempre limpando para  aceitarmos se soltar e permitir que nossa vida siga no caminho que é para ser  seguido.”  

“Se somos inflexíveis, e temos nossa mente em somente uma meta,  perderemos as muitas oportunidades (Inspirações) que provém do  Divino.”.  

  

Dr. Len: “É imperativo se realizar que a pessoa que pratica o processo  Ho’oponopono não está curando, e sim, que o Ho’oponopono é o processo  de se permitir que a Divindade, que criou tudo e sabe de tudo, cancele as  memórias que vivenciamos como problemas”.  

“O que estamos fazendo com o limpar do Ho’oponopono é colocando tudo de  volta na sua ordem natural. Se estamos preparados para ser 100%  responsáveis em primeiro lugar, e chegamos a 100% de paz com nós mesmos,  tudo se alinha perfeitamente consigo mesmo e a Divindade.”.  

   


O Dr. Len diz que; “Somos todos Seres Divinos, mas a mente só pode servir  um mestre de cada vez. Pode servir as memórias repetindo os problemas, ou  pode servir a Divindade que são as Inspirações.”  

“O intelecto tem esta escolha: pode funcionar comandado pelos  problemas, ou pode funcionar comandado por Inspiração.”  

“Devemos ficar de olho em ter expectativas em nossa vida. O limpar não tem  nada a haver com expectativas. Não estamos limpando para salvar a vida de  alguém. O porquê estamos limpando é para acontecer pacificamente o que é  perfeito e correto em nossa vida.”  

“A limpeza é feita para conseguirmos as circunstâncias perfeitas e corretas  para nós”. Mas não sabemos quais. Só o Divino sabe. 

A limpeza do Ho’oponopono é profunda por que estamos lidando diretamente  com o Divino, e o Divino é perfeito no seu trabalho.”.  

“Nós não podemos dizer para a Divindade quais resultados queremos com  nossa limpeza”. Nossa única responsabilidade é dizer “Sinto muito e me  perdoe”. A responsabilidade da Divindade é o que for.  

“O processo Ho’oponopono só precisa de uma pessoa: ‘A Paz começa  comigo, e com ninguém mais. ’ Todos querem estar em sintonia consigo  mesmo, e somente quando conseguirem poderão cumprir seu destino.”    

  

   100% de Responsabilidade 


Precisamos entender com clareza que a mente é perfeita. O que não é  perfeito são os dados e memórias que nossa mente carrega, e com o  Ho’oponopono é isso que estamos trabalhando. Estamos cancelando memórias em comum, a tarefa é essa. Quando o Dr. Len fala para as pessoas  ele só procura a memória em comum que elas compartilham, ele pode nem  estar ciente dela. E só precisa uma pessoa estar preparada para ser 100%  responsável para apagar a memória compartilhada por todos ali.  

Dr. Len: “O Ho’oponopono é somente sobre o ato de se olhar ao se limpar o  lixo que nos causa problemas, que compartilhamos em comum com as outras  pessoas.”.  

O Dr. Len disse que ele gosta quando pessoas estão sendo rudes com ele, por  que ele sabe que são os dados que estão os fazendo serem assim, e como ele  está procurando dados para apagar os melhores dados a serem apagados são  os dados ruins.  

  


Dr. Len: “A definição de Ho’oponopono é corrigir um erro, e o erro é corrigido  ao se dizer ‘Te amo, Sinto Muito, Me perdoe, e Sou grato’ ao Divino, para se  permitir que o Divino vague e cancele os dados (as memórias na Mente  Subconsciente) que experienciamos como problemas.  

Ao fazer os diversos processos Ho’oponopono, estou pedindo a Divindade  para cancelar programas (memórias) em mim para que eles sejam cancelados  nas outras pessoas também. Só preciso olhar o que está acontecendo em mim,  o que tenho em comum com os outros. Estou disposto a ser 100% responsável  porque só dependo de mim para trazer a paz para a minha própria vida, por  que isso é minha responsabilidade.”  

“Se não estivermos fazendo a nossa limpeza o tempo todo, aí alguém infeliz  está sujeito a aparecer na nossa existência, e isso pode nos aprisionar no seu  pesar. “.  

“Se alguém aparece com raiva em minha experiência, eu assumo 100% de  responsabilidade me perguntando: ‘O que há em mim, que eu preciso liberar,  que está fazendo aparecer esta experiência?’ Eu olho para qual problema  (memórias) em mim está causando a situação, que eu posso oferecer para a  Divindade cancelar.  

Eu quero sempre estar limpando, por que eu quero prevenir que quaisquer  problemas venham à tona, se é correto que eles sejam prevenidos.  Porém, às vezes os problemas aparecem. Por quê? Isso é algo que só a  Divindade sabe, mas o processo Ho’oponopono é sobre prevenção.”.  

Antes de qualquer refeição o Dr. Len fala mentalmente para o alimento: “Te  amo. Se estou trazendo qualquer coisa a esta situação que possa causar eu  me sentir doente enquanto ingiro você; não é você. Não é nem eu. É algum  gatilho que eu estou disposto a ser responsável por.”.  

“Quando existe uma memória repetindo e estamos com pesar, fazemos coisas  que ordinariamente não faríamos, mas se nos dispusermos trabalhar naquela  memória podemos cancelá-la.”  

O Dr. Len “respira” o Ho’oponopono . Ele diz que ele está disposto a trabalhar  nas suas memórias por que se não, ele adoecerá, se sentirá infeliz, confuso, e  culpando, e este não é um lugar que ele quer estar. 

Como podemos incorporar o Ho’oponopono em nossas vidas?   Um provérbio chinês diz que a jornada de mil quilômetros começa com um  passo. Dr. Len sempre bebe a Água Solarizada Azul. Ao bebê-la ele está  pedindo a Divindade para cancelar as memórias que ele compartilha com  outras pessoas. Ao fazer seu pedido a Divindade, ele não sabe quais memórias  estão sendo canceladas.  



Ho’oponopono contém processos de limpeza que inclui alimentos, respiração,  e exercício. Dr. Len diz que sua vida toda está organizada para ele cumprir  

com sua missão – que é limpar sua mente de problemas (memórias) para que  ele seja conforme a Divindade o criou – puro em coração.  


  A Personificação do Divino 


Dr. Len ao Saul Maraney:  

Dr. Len destaca que a profunda palavra havaiana “Aloha” significa: Estar na  presença (Alo) do Divino (Ha). Ele diz que quando dizemos Aloha para alguém,  estamos reconhecendo que aquela pessoa é o Divino personificado.  Dr. Len quer viver o estilo de vida Ho’oponopono, então ele limpa  continuamente, reconhecendo que tudo em sua vida é a Divindade  personificada.  

O Dr. Len confessa que o Ho’oponopono é difícil de praticar. Não passa um  dia que ele não se aborrece, fica irritado, se perguntando; “Como?” ou  pensando, mas pelo menos ele está ciente, e logo que ele se toca que  escorregou ele volta à limpeza. Ele diz que não passa um dia que ele não dê  um tropeço.  

Quando conseguimos ver o mundo assim, é impossível olhar alguém e julgá-lo,  ter algum preconceito, em função da sua “classe social”, origem, maneira de se  expressar, do trabalho que faz, escolhas que fez, etc. Aquela pessoa é Deus se  expressando daquela forma, dentro daquelas limitações, naquele contexto,  

rico, pobre, o que seja.  

É sempre bom lembrar que quando reagimos ao que alguém faz, ou o  criticamos, é porque o mesmo existe dentro de nós, são as memórias, energia,  que compartilhamos com aquela pessoa. É uma ótima oportunidade para se  limpar.  

  

“A única maneira que eu possa estar em paz é fazendo o Ho’oponopono por  mim, porque eu quero estar em paz, e porque eu sei que enquanto estiver em  paz comigo mesmo eu reparo que todos ao meu redor também estão em paz.  Portanto quando noto qualquer coisa que posso perceber como sendo um  

problema, eu me pergunto; ‘O que há em mim que eu preciso liberar?’ “.  

“As pessoas só aparecem em nossas vidas para nos mostrar se estamos  dentro ou fora dos trilhos com nossa própria vida. A maior parte do tempo não  sabemos se estamos ou não, por isso precisamos limpar constantemente.”.  

“Tentar ajudar as pessoas falando a elas, não ajuda. Com o Ho’oponopono eu  trago a paz para mim mesmo, assim todos em minha volta podem ter a paz  para si.”.  


  


 Ferramentas  


Limpar significa pedir a Divindade para colher nossas recordações (as  memórias se repetindo no subconsciente) e transmutá-las em pura luz,  neutralizando seus efeitos – que são os problemas na vida. Fazendo com que  a Inspiração venha nos guiar ocupando o espaço vago pelas memórias na  nossa Mente Subconsciente.  

Dr. Len diz: “Só a Divindade pode descer até a Mente Subconsciente, pegar as  memórias problemáticas, neutralizá-las e então deixar a mente limpa. E agora,  como não há mais memórias ou problemas, a mente está em paz novamente.”.  

“Uma vez que a mente entra neste estado de vazio e paz, a Divindade traz a  Inspiração, entrando a Inspiração o cancelamento/transmutação de memórias  ocorre – o que só o Divino pode fazer.”.  

O Dr. Len ensina vários métodos para se limpar no seu Workshop  Ho’oponopono, ainda inédito aqui no Brasil. Mas aos básicos temos acesso  através do que já foi publicado e divulgado pela internet. Pode se dizer que a  maior parte que é ensinada no Workshop já consta neste material disponível na  Rede.  

As Frases  

O principal é o uso das frases: Sinto muito. Me perdoe. Te amo. Sou grato.  

O Ho’oponopono incessante do qual o Dr. Len fala, é mentalmente dizer estas  frases, ou frase, antes e durante tudo o que se faz, e lugar que se vai. Ao  reparar sentimentos aflorando, aproveite para fazer esta limpeza. Como  exemplo; a pessoa sente a necessidade de emagrecer, pela força de vontade  até que consegue perder peso, mas fica sempre aquela tensão, aflição,  frustração, por ter o receio de engordar ou por ter engordado novamente.  Limpando-se em cima desses sentimentos faz-se com que o programa interno,  guardado na Mente Subconsciente, responsável pela pessoa estar acima do  peso seja eliminado. O mesmo para quem quer parar de fumar, toda vez que  perceber a vontade de fumar faça a limpeza com as frases, ou frase, peça a  Divindade para limpar as memórias/programas responsáveis por aqueles  sentimentos. Agora, não limpe visando o resultado de perder peso ou parar  de fumar. Peça a Divindade para limpar o sentimento desconfortável em  relação a aquela condição ou hábito. Isto sim. Deixe a Divindade lhe  proporcionar o bem.  


 A Respiração “Ha”  

O nome “Havaí” significa “O sopro e água do Divino”. O processo de respiração  “Ha” é simples de fazer e cancela memórias.  

O processo é feito assim: Sentado confortavelmente, com os pés no  chão, costas retas; Inspire - mentalmente conte até 7, segure o ar por uma  contagem de 7. Expire, contando mentalmente até 7. Segure com os  pulmões vazios por uma nova contagem mental de 7. Repita o processo 9  vezes.  

Também você pode juntar os dedos indicador e polegar de cada mão, e  trespassá-los formando um elo, como o símbolo “Infinito”. Manter esta posição  durante o processo.  

   Respire sem forçar, para não hiperventilar, o que pode provocar tontura e mal estar. Pense as frases, ou frase: “Sinto muito. Me perdoe. Te amo. Sou  grato.”. O Dr. Len afirma que este processo pode eliminar o estado de  depressão.  

Anteriormente eram 7 conjuntos de respiração que se fazia, mas em um  Workshop recente o Dr. Len disse para se fazer 9 conjuntos de respiração em  vez de 7.  


 Água Solar Azul  

  

Adquira um recipiente de vidro azul com uma tampa não-metálica.Também  evite que, se o recipiente for uma garrafa d’água como estas da foto, que a  tampa plástica tenha contato com a água. Plásticos degradam quando  expostos ao sol, soltando compostos químicos. Use papel manteiga fixado com  um elástico para cobrir a garrafa. Verta água de torneira (aqui no Brasil é  melhor água filtrada) no recipiente. Coloque o recipiente azul no sol ou sob  uma luz incandescente (não lâmpada fluorescente) durante pelo menos uma  hora. Depois que a água está solarizada (alterada por exposição à luz solar),  pode ser usada de vários modos. Beba-a. Cozinhe com ela. Use para o  chimarrão. No enxágüe após o banho. Frutas e legumes amam serem lavados  em Água Solar Azul! Assim como os processos com as frases, a Água Solar  Azul vaga as memórias na Mente Subconsciente. Assim, beba sempre!  

Observe a sua reação ao uso da Água Solar Azul, em algumas pessoas o  efeito do que parece ser um processo de desintoxicação psíquica e física é  bem acentuado. Pesadelos pode ocorrer com freqüência durante algumas  noites, mas acabam depois de um tempo, procure usar as frases antes de  

dormir depois de fazer a Respiração Ha para neutralizar quaisquer memórias  que possam vir a atrapalhar o sono. Se continuar a ser incômodo o efeito  diminua a quantidade da água sendo bebida. Siga sua intuição.  


Morangos e Mirtilos  


Estas frutas vagam memórias. Elas podem ser comidas frescas ou secas,  podem ser consumidas como compota de frutas, geléias, e xarope sobre o  sorvete!  




  

Mais Ferramentas (“Não-Oficiais”)  


As ferramentas para limpeza mencionadas anteriormente são as que  constam nos textos do Dr. Len no seu site www.hooponopono.org e que foram  mencionados em entrevistas e fóruns americanos.  

Na realidade qualquer objeto pode ser utilizado como uma ferramenta para  efetuar a limpeza, desde que você tenha uma identificação com ele, que ele  possa lhe servir como um “link”, ou “gatilho” para você praticar o  Ho’oponopono. É como uma âncora que impede a mente de navegar solta – o  que é uma condição usual nossa, as memórias se repetindo chamam a  atenção com algum gancho, ou apelo, e distraidamente lá vamos nós em mais  uma viagem mental. São as “conversas internas” procurando justificativas,  explicações, tentando mudar o passado lembrado, ou o encobrindo com  discursos variados, historinhas épicas, e assim por diante.  

O Cartaz Ho’oponopono  

A ferramenta então pode ser uma imagem como o Cartaz Ho’oponopono do  site www.hoponopono.com.br . Você o pendura na parede e toda vez que olha  para ele já se lembra da limpeza, ou se você está com algum problema, olhe  a imagem e de imediato ele vai neutralizar, vagar a memória, origem do  problema. O cartaz em si está imantado com a energia do significado das  frases, pela atenção concentrada nelas quando a imagem foi produzida. É uma  assinatura poderosa. Repita as frases, ou frase, o tempo que lhe convier.  O interessante é que, quanto mais pessoas vêem este Cartaz Ho’oponopono,  praticam o Ho’oponopono com ele, mais forte o efeito reparador de limpeza. Isso por que a imagem original, como se fosse uma fonte de energia, uma  antena transmitindo um sinal, está conectada com todas as cópias  existentes por esta assinatura vibracional. A sensação de bem-estar,  transformação é multiplicada exponencialmente pela dedicação, atenção, e  apreciação de muitos. E a sua também.  



A Borracha de Apagar  

Outra ferramenta muito útil é o lápis com borracha de apagar. Use a ponta  com a borracha para dar vários toques em itens que você sente contém uma  carga negativa. Esta “carga” tem a haver com alguma memória em você que  

está se apresentando para ser limpa. Este processo é muito bom para contas,  cobranças, contratos, multas de trânsito, boletins escolares, etc. Não é  recomendável tocar pessoas neste caso...  

Você pode usar um caderno escolar, comum, e escrever os assuntos a serem  tratados, e tarefas a serem cumpridas durante o dia. Date aquela página,  feche o caderno e dê vários toques na capa pedindo a Divindade para limpar  em você quaisquer memórias que possam resultar em problemas relativos ao  que consta dentro do caderno. Pense as frases ou frase continuamente: “Te  amo. Te amo. Te amo.“ Isso pode ser um ótimo hábito para se iniciar o dia.  

Tem pessoas que preferem um envelope, em vez do caderno.  

Deixe o caderno, ou envelope, à mão e dê alguns toques nele de vez em  quando, ao fazer as suas tarefas, sempre com as frases ou frase em mente.  

Se você está passando por momentos de preocupação na parte financeira,  com contas atrasadas, cobranças, etc., coloque estas contas e documentos  dentro do caderno ou envelope. Dê vários toques pedindo a Divindade para  limpar em você qualquer coisa que esteja gerando estes problemas, ou que  possa vir a gerar problemas. Mentalmente diga as frases ou frase.  

Importante: Você não está limpando para obter resultados. Não é para ter  dinheiro para pagar as contas, para conseguir aquele emprego, ou aquela  promoção. Você não está limpando para conseguir com que fulana, ou fulano,  passe a reparar você, nada disso.  

Você está pedindo a Divindade para limpar as memórias em você que, no  momento, estão produzindo os problemas em sua vida, as ansiedades,  Conflitos, receios, o que seja. Não importa saber de onde vem o problema,  aparentemente de quem, ou por que. Isso é difícil do intelecto abrir mão, mas  com a prática do Ho’oponopono serás testemunha de que Deus sabe muito  melhor do que você qual é a solução. E pode lhe proporcionar a resposta e  benção que você nunca poderia imaginar ser possível!  

Uma Ferramenta Bonita  

 www.crescent.com.br Mosalite Ho’oponopono Gerador de Orgônio  

Este belo objeto confeccionado em pedra sodalita azul semi-preciosa, de forma  piramidal, é um Gerador de Orgônio Mosalite, modelo Ho’oponopono.  

O que é Orgônio?  

O Orgônio é o termo desenvolvido pelo Doutor Wilhelm Reich para descrever  e utilizar a energia e substâncias da vida em si, favorecendo o equilíbrio  energético e a força vital do ser humano. Orgônio é literalmente "Força Vital",  também conhecida como "Prana", "Chi", "Energia Universal".  


O gerador absorve o Ôrgonio, e recicla esta energia se ela estiver com a carga  nociva da poluição do ar, das emissões eletromagnéticas de televisores,  computadores, outros aparelhos domésticos, de torres de transmissão ELF  (Microondas de Freqüência Extremamente Baixa) e telefonia celular. O Orgônio  é veículo também para pensamentos e entidades parasitas e perturbadoras.  Este tipo de Orgônio é chamado de DOR (Orgônio negativo, “morto”, em inglês  “Dead Orgone” ou DOR).  

Este Orgônio negativo (DOR) absorvido pelo gerador é reorganizado pelos  cristais de quartzo colocados conforme um padrão dentro da Orgonita, uma  mistura de limalha de metais com resina que é o componente que atrai o  Orgônio. O Orgônio reestruturado e purificado, Orgônio limpo, positivo e re vitalizador, é redirecionado pelos cristais e lançado de volta ao meio-ambiente.  A sensação de limpeza e bem-estar é perceptível a muitas pessoas, as mais  sensitivas enxergam a aura azul do campo de Orgônio em volta do gerador. A  vantagem destes geradores é que não ficam saturados de DOR como os  antigos Acumuladores de Orgônio do Dr. Wilhelm Reich, que precisam ser  descarregados, e necessitam de um meio-ambiente arejado e limpo de  emissões eletromagnéticas para não se tornarem perigosos ao usuário.  

O Gerador de Orgônio Ho’oponopono além da beleza de sua pedra azul  como objeto decorativo, pode ser utilizado como mais uma ferramenta para a  prática do Ho’oponopono. Por ele ter esta capacidade de transmutação  energética, ele pode realçar, revigorar, o efeito âncora descrito anteriormente.  Facilitando o processo de limpeza das memórias se repetindo na Mente  Subconsciente.  

O jeito mais prático é colocar o gerador de Orgônio sobre o caderno, ou  envelope, e pedir a Divindade para limpar o que há em você que está  causando problemas e sentimentos ruins relacionados ao que consta no  caderno (ou envelope). Peça a Divindade para limpar tudo em você que você  compartilha com outras pessoas que possa vir a causar problemas. Pense as  frases ou frase: “Sinto muito. Me perdoe. Te amo. Sou grato.” várias vezes, a  sensação de bem-estar, de renovação, mudança de ânimo para melhor, pode  ser marcante. Deixe atuar por uma hora.  

Importante: Você não está limpando para obter resultados.  

Para adquirir o Gerador de Orgônio Ho’oponopono e outros modelos de  geradores de Orgônio, visite: www.crescent.com.br 



ENTREVISTA COM O IHALEAKALA HEW LEN - Ph.D.  

(Quem é esse homem e porque ele usa um quepe de baseball?)  Por Cat Saunders 

  

  

  

Como demonstrar gratidão a alguém que lhe ajudou a ser livre? Como demonstrar  gratidão a um homem cuja gentileza de espírito, e “tiradas” espirituosas, alterou  completamente o curso de sua vida? Ihaleakala Hew Len é a pessoa que significa tudo  isso para mim. Como um irmão de alma que aparece inesperadamente num momento  de necessidade, Ihaleakala entrou em minha vida em março de 1985, um ano de  grandes mudanças para mim. Eu o conheci durante um curso chamado Self I-Dentity  Through Ho'oponopono, no qual ele era facilitador, juntamente com a nativa  havaiana e kahuna (“guardiã do segredo”) Morrnah Nalamaku Simeona, já falecida.  

  

Para mim, Ihaleakala e Morrnah fazem parte do ritmo da vida. Embora eu sinta um  grande amor por eles, não consigo vê-los como simples pessoas, porque a forma com  que eles influenciam minha vida vem através de um vigoroso pulsar, como o som de  tambores africanos na noite. Recentemente, tive a honra de ser convidada a  entrevistar Ihaleakala pela Foundation of I, Inc. (Freedom of the Cosmos), organização  fundada por Morrnah. Mas minha maior honra foi saber que ele estaria vindo do Havaí  especialmente para encontrar-se comigo.  

  

Dr. Ihaleakala S. Hew Len é presidente e administrador da Fundação. Juntamente com  Morrnah, ele vem trabalhando com milhares de pessoas há muitos anos, inclusive com  grupos das Nações Unidas, UNESCO, Conferência Internacional pela Paz Mundial,  Conferência da Medicina Tradicional Indígena, Curadores pela Paz na Europa, e da  Associação dos Professores do Estado do Havaí. Tem também uma larga experiência  no tratamento de pessoas mentalmente enfermas, com criminosos doentes mentais e  suas famílias.  

  


Todo o seu trabalho como educador é permeado e tem como suporte o processo  Ho'oponopono.  

  

Ho’oponopono significa simplesmente “acertar o passo” ou “corrigir o erro”. De  acordo com os antigos havaianos, o erro provém de pensamentos contaminados por  memórias dolorosas advindas do passado. Ho'oponopono oferece uma forma de  liberar a energia desses pensamentos dolorosos, ou erros, os quais causam  desequilíbrio e enfermidades.  

  

No desenrolar do processo Ho'oponopono, Morrnah foi orientada a incluir as três  partes do eu, que são a chave para a Auto-identidade. Essas três partes, presentes  em cada molécula da realidade, são chamadas de Unihipili (criança / subconsciente),  Uhane (mãe / consciente) e Aumakua (pai / supraconsciente). Quando esta “família  interna” encontra-se alinhada, a pessoa está em sintonia com a Divindade, acontece o  equilíbrio e a vida começa a fluir. Assim, Ho'oponopono auxilia na restauração do  equilíbrio, primeiramente no individuo e depois em toda a criação.  

  

Ao me apresentar este sistema tríplice, juntamente com o mais poderoso processo de  perdão que eu conheço (Ho'oponopono), Ihaleakala e Morrnah ensinaram-me o  seguinte: a melhor maneira de trazer cura para cada aspecto de minha vida, e para o  universo inteiro, é assumir 100% de responsabilidade e trabalhar comigo mesma. E  ainda aprendi com eles a simples sabedoria do total auto-cuidado. Como disse  Ihaleakala, em sua nota de agradecimento após nossa entrevista: “Cuide bem de  você. Se fizer isso, todos serão beneficiados.”.  

  

  

Certa vez, Ihaleakala ausentou-se uma tarde inteira bem no meio de um curso do qual  eu participava, simplesmente porque seu Unihipili (criança / subconsciente) pediu para  ir ao hotel e tirar uma longa soneca. É claro que ele assumiu sua responsabilidade  antes de se retirar, e Morrnah estava lá para dar prosseguimento ao trabalho. Fiquei  impressionada com sua atitude. Para alguém como eu, criada numa família que  ensinava a sempre colocar os outros em primeiro lugar, a ação de Ihaleakala foi no  mínimo surpreendente e divertida. Ele tirou sua soneca e deu uma lição inesquecível  de auto-cuidado.  

  

  

Cat: Ihaleakala, quando conheci você, em 1985, eu havia recém começado a trabalhar  com consultas individuais, depois de ter sido conselheira em agências durante quatro  anos. Lembro-me de você dizer: “Toda terapia é uma forma de manipulação.” E eu  pensei: “Cruzes! O que é que vou fazer agora?” Eu sabia que você tinha razão, e  quase desisti da idéia! É claro que continuei, mas aquela sua colocação mudou  completamente minha forma de trabalhar com as pessoas.  

  

Ihaleakala: A manipulação acontece quando eu (o terapeuta) chego com a idéia de  que você está doente e eu vou trabalhar em você. Coisa muito diferente é quando  acredito que você veio até mim para me trazer uma oportunidade de olhar o que está  acontecendo comigo. Nesse caso não acontece a manipulação.  


Se a terapia for baseada em sua crença de que você está ali para salvar o outro, curar  o outro ou orientar o outro, a informação que você traz emerge do intelecto, da mente  consciente. Mas o intelecto não é habilitado para entender e abordar problemas. O  intelecto não tem a menor condição de solucionar problemas! Ele é incapaz de  compreender que, quando uma situação problemática é solucionada por transmutação  (como no caso de Ho'oponopono e outros processos semelhantes), não só a  situação fica resolvida, mas tudo o que estiver relacionado com ela, atingindo níveis  microscópicos e estendendo-se até o início dos tempos.  

  

Sendo assim, penso que a pergunta mais importante a ser feita é: “O que é um  problema?” Se você faz uma pergunta como esta, não há clareza. E como não há  clareza, eles inventam uma forma de resolver o problema...  

  

Cat: ... Como se o problema estivesse “lá fora”.  

  

Ihaleakala: Sim. Por exemplo, outro dia recebi um telefonema de uma mulher, cuja  mãe estava com 92 anos. Ela disse: “Minha mãe está com uma horrível dor nos  quadris já faz muitas semanas.” Enquanto a mulher falava comigo, eu fazia a seguinte  pergunta à Divindade: “O que está acontecendo comigo para ter causado a dor nesta  senhora? Como posso resolver este problema dentro de mim?” As respostas vieram e  eu fiz o que me foi solicitado.  

  

Pode ser que uma semana depois a mulher me ligue para dizer que sua mãe está  melhor. Isto não significa que não haverá reincidência do problema, porque pode  haver causas variadas para aquilo que parece ser o mesmo problema.    

Cat: Tenho acompanhado muitos casos de doenças crônicas e dores recorrentes.  Trabalho com elas o tempo todo, usando Ho'oponopono e outros processos de  clarificação, a fim de reparar toda dor que causei, desde o início dos tempos.    

Ihaleakala: Sim. A idéia é que pessoas como nós estamos justamente trabalhando em  profissões de cura porque já causamos muita dor por aí.  

  

Cat: Bota dor nisso!  

  

Ihaleakala: Não é maravilhoso a gente saber disso? E ainda atendermos pessoas que  nos pagam por lhes ter causado problemas!  

  

Eu disse isso a uma mulher em Nova York, e ela exclamou: “Meu Deus, se pelo  menos eles soubessem!” Mas, como você vê, ninguém sabe. Psicólogos, psiquiatras  continuam acreditando que a função deles é ajudar a curar o outro.    

Vamos supor que você veio me consultar. Eu peço à Divindade: “Por favor, o que quer  que esteja acontecendo dentro de mim que causou esta dor na Cat, diga-me como  posso corrigir.” E então vou ficar continuamente aplicando a orientação recebida, até  que a sua dor vá embora, ou até você me pedir que eu pare. O importante não é  propriamente o efeito, mas chegar ao problema. Essa é a chave.  


  

  

Cat: Você não focaliza no resultado porque isto não é de nossa competência.    

Ihaleakala: Certo. Nós só podemos fazer o pedido.  

  

Cat: E nós também não sabemos quando uma determinada dor ou doença vai se  alterar.  

  

Ihaleakala: Pois é. Digamos que se recomendou a uma mulher o tratamento com  certa erva, a qual não está surtindo efeito. Novamente a questão: “O que acontece  dentro de mim que faz com que esta mulher não receba os benefícios da erva?” E eu  vou trabalhar com isso. Vou limpar e ficar de boca fechada, permitindo que o processo  de transmutação se opere. Quando acontece de você se apegar a seu intelecto, o  processo é interrompido. A coisa mais importante a ser lembrada, no caso de um  trabalho de cura não surtir efeito, é aceitar a possibilidade que a causa do problema  está em erros múltiplos, em múltiplas questões e memórias dolorosas. Nós não  sabemos nada! Só a Divindade sabe o que está acontecendo.  

  

No mês passado, fiz uma apresentação em Dallas. Na conversa com uma mestra em  Reiki, perguntei-lhe: “Quando alguém lhe vem com um problema, onde você vai  encontrá-lo?” Ela me olhou intrigada. E eu disse: “Em você. Porque foi você quem  causou o problema, e o seu cliente vai lhe pagar pela cura de um problema que é  seu!”.  

  

Cat: 100% de responsabilidade.  

  

Ihaleakala: 100% de consciência de que foi você quem causou o problema. 100% de  consciência de que é sua a responsabilidade corrigir o erro. Imagine o dia em que  todos nós formos 100% responsáveis!  

  

Como vou convencer as pessoas de que nós somos 100% responsáveis pelos  problemas? Se você quer resolver uma situação problemática, trabalhe-a em si  próprio. Se a questão está ligada à outra pessoa, pergunte a si mesmo: “O que há de  errado comigo que está levando esta pessoa a me incomodar?” Aliás, pessoas só  aparecem na sua vida para lhe incomodar! Quando você sabe disso, pode superar  qualquer situação e se libertar. É simples: “Sinto muito por tudo que está acontecendo.  Por favor: Me perdoe.”.  

  

Cat: Na verdade, você não precisa lhes dizer isto em voz alta, e nem mesmo precisa  entender o problema.  

  

Ihaleakala: Aí está a beleza de tudo. Você não tem que entender. É como a Internet.  Você não entende nada de como funciona! Você apenas chega até a Divindade e diz:  “Vamos dar um download?” A Divindade então proporciona o download e você recebe  toda a informação. Mas, como nós não sabemos quem somos, nunca fazemos o  download direto da Luz. Vamos buscar lá fora.  


Sempre me lembro do que Morrnah dizia: “É um trabalho interno.” Se você quer ter  sucesso, trabalhe internamente. Trabalhe em você mesmo!  

  

  

Cat: Reconheço que a única coisa que funciona é ser 100% responsável. Mas houve  um tempo em que questionei isto, porque eu era uma pessoa do tipo super  responsável, que cuidava de muita gente. Quando lhe ouvi falar sobre os 100% de  responsabilidade, não apenas por mim mesma, mas por todas as situações e  problemas, pensei: “Vamos parando por aí! Isso é loucura! Não preciso que ninguém  venha me dizer para ser ainda mais responsável!” O que aconteceu foi que, quanto  mais eu refletia sobre isso, mais fui descobrindo que há uma grande diferença entre  ser zelosa demais, e ser totalmente responsável pelo zelo comigo mesma. O primeiro  tem a ver com ser uma boa menina, e o segundo, com ser livre.  

  

Lembro-me de quando você contou sobre a época em que trabalhou como psicólogo  na ala para loucos criminais no Hospital Estatal do Havaí. Disse que quando começou  a trabalhar lá, havia muita violência entre os internos e que, depois de quatro anos,  tudo ficou em paz.  

  

Ihaleakala: Basicamente, assumi 100% de responsabilidade. Só trabalhei comigo  mesmo.  

  

  

Cat: É verdade que, durante todo aquele tempo, você não teve contato com nenhum  dos internos?  

  

Ihaleakala: É verdade. Eu só entrava no prédio para verificar os resultados. Se eles  ainda pareciam deprimidos, eu ia trabalhar mais um pouco em mim mesmo.    

  

Cat: Você poderia contar uma história sobre a utilização do Ho'oponopono nos,  assim chamados, objetos inanimados?  

  

Ihaleakala: Certa vez, eu estava num auditório, preparando-me para dar uma palestra,  e eu conversava com as cadeiras. Então, perguntei: “Há alguém aí que eu tenha  esquecido? Alguém entre vocês gostaria de expor algum problema que exija cuidado  da minha parte?” Uma das cadeiras respondeu: “Sabe, hoje num seminário anterior,  havia um cara sentado em mim, que sofria com problemas financeiros, e agora estou  me sentindo morta!” Tratei de limpar aquele problema e logo pude ver a cadeira se  endireitando e dizendo: “Ok! Estou pronta para acomodar o próximo!”.  

  

Na verdade, o que eu tento fazer é ensinar a sala. Costumo dizer para a sala, e tudo o  que há nela: “Vocês querem aprender o Ho'oponopono? Afinal, breve irei embora, e  não seria ótimo se vocês pudessem fazer esse trabalho vocês mesmos?” Alguns  respondem sim, outros respondem não, e há aqueles que dizem: “Estou muito  cansado!”.  


Então, pergunto a Divindade: “Para aqueles que dizem que querem aprender como  posso ensiná-los?” Na maioria das vezes, a resposta é: “Deixe o livro azul (‘Self I Dentity Through Ho'oponopono’) com eles.” E é o que faço. Enquanto estou falando,  deixo o livro azul em cima de alguma cadeira ou mesa. Não costumamos acreditar que  

as mesas ficam ali, quietas e atentas a tudo o que esta ocorrendo ao seu redor!    

Ho'oponopono é muito simples. Para os antigos havaianos, todos os problemas  começam com o pensamento. Mas o problema não está no simples pensar. O  problema ocorre quando nossos pensamentos estão impregnados de memórias  dolorosas a respeito de pessoas, lugares ou coisas. 

  

O trabalho intelectual por si só não é capaz de resolver estes problemas, porque a  função do intelecto é de apenas administrar. E não é administrando as coisas que se  resolvem problemas. Você quer é se livrar deles! Quando você faz Ho'oponopono, o  que acontece é que a Divindade pega os pensamentos dolorosos e os neutraliza ou os  purifica. Não se trata de neutralizar ou purificar a pessoa, o lugar ou a coisa. Você  neutraliza a energia que você associa com aquela pessoa, lugar ou coisa. Portanto, o  primeiro estágio de Ho'oponopono é a purificação da energia.  

  

Então, eis que algo maravilhoso acontece. A energia não é apenas neutralizada; ela é  também liberada, o resultado é uma lousa totalmente nova. O que os Budistas  chamam de o Vazio. O último passo é permitir que a Divindade entre e preencha o  Vazio com luz.  

  

Para fazer Ho'oponopono, você não precisa saber qual é propriamente o problema  ou o erro. Você só tem que se dar conta de que está tendo um problema, seja ele  físico, mental, emocional ou qualquer outro. Tão logo você o perceba, é sua  responsabilidade começar imediatamente a limpeza, dizendo: “Sinto muito. Me perdoe,  por favor.”.  

  

  

Cat: Quer dizer que a verdadeira função do intelecto não é resolver problemas, mas  pedir perdão.  

  

Ihaleakala: Sim. Eu tenho duas tarefas neste mundo. A primeira é, antes qualquer  outra coisa, cuidar da limpeza. E a segunda é despertar as pessoas que estão  adormecidas. Quase todo mundo está adormecido! Mas a única maneira de fazê-las  despertar é trabalhando comigo mesmo! Esta nossa entrevista serve de exemplo.  Durante as semanas que precederam nosso encontro, estive fazendo o trabalho de  clarificação, de modo que, quando nos encontrássemos, fôssemos como dois lagos  juntando suas águas. Eles se unem e vão em frente. Só isso.  

  

  

Cat: Nesses dez anos que faço entrevistas, esta foi a primeira vez que não me  preparei. Toda vez que tentava fazê-lo, minha Unihipili dizia que eu devia apenas vir e  estar com você. Meu intelecto fez de tudo para me convencer de que eu tinha que me  preparar, mas eu não dei ouvido.  


Ihaleakala: Melhor pra você! O Unihipili, às vezes, é muito engraçado. Certo dia, eu ia  descendo por uma estrada no Havaí. Quando me preparava para pegar um declive à  direita, por onde eu sempre passava, ouvi a voz melodiosa do meu Unihipili: “Se eu  fosse você, eu não descia por aí.” E eu pensei: “Mas a gente sempre vai por aí.” E  continuei o meu caminho. Uns cinqüenta metros adiante, ouvi de novo: “Ei! Se eu  fosse você, eu não descia por aí!” Segunda chance. “Mas a gente sempre vai por aí!”  

  

Nessa hora, a nossa conversa já era em voz alta e as pessoas nos carros próximos  me olhavam me achando maluco. Andei mais 25 metros, e ouvi um estrondoso: “Se eu  fosse você, eu não descia por aí!” Desci, acabei ficando parado por duas horas e  meia. Por causa de um enorme acidente, estava tudo congestionado. Não se podia ir  nem para frente nem para trás. Ai, ouvi meu Unihipili dizer: “Não falei?!” E ele ficou  sem conversar comigo um tempão. E com razão. Por que falar comigo se eu não o  ouvia?  

  

Lembro-me uma vez, quando me preparava para ir à televisão falar sobre  Ho'oponopono. Meus filhos olharam para mim e disseram: “Pai, ficamos sabendo que  você vai aparecer na TV. Vê lá se põe umas meias que combinam!” Eles não se  preocuparam com o que eu ia falar. Eles só estavam preocupados com as minhas  meias. Você vê como as crianças sabem o que é realmente importante na vida?  

  

  

  

  

Esta entrevista foi originalmente publicada por  

The New Times, em Setembro de 1997.  

  

Para mais informações sobre Ho'oponopono e contato com Ihaleakala Hew Len, Ph.D,  Visite o site www.hooponopono.org.  

  

Cat Saunders, Ph.D é autora do livro Dr. Cat’s Helping Book.  

Para mais informações, visite www.drcat.org .  

  

Tradução apresentada por http://danielcaixao.multiply.com/journal/item/239  


Quem Tem o Comando? 

Ihaleakala Hew Len, Ph.D. 

Obrigado por me acompanhar na leitura deste artigo. Eu sou muito grato.  Eu amo o Ho’oponopono Identidade Própria e a querida Morrnah Nalamaku  Simeona, Kahuna Lapa’au, que graciosamente a compartilhou comigo em  Novembro de 1982.  

Este artigo é baseado em pensamentos documentados em meu caderno de  anotações, em 2005.  

09 de Janeiro de 2005  

Problemas podem ser resolvidos sem a necessidade de se saber o porquê  deles! Perceber e apreciar isso é um alívio e alegria absolutos para mim.  Solucionar Problemas, parte do propósito da existência, é do que trata o  Ho’oponopono Identidade Própria. Para solucionar problemas, duas  questões devem ser respondidas:  

Quem sou eu? Quem tem o comando?  

Entender a natureza do Cosmos começa com o insight de Sócrates: “Conheça te a ti mesmo”  

21 de Janeiro de 2005  

Quem está em controle?  

Muitas pessoas, incluindo aqueles da comunidade científica, lidam com o  mundo como sendo uma entidade física. Pesquisas atuais no DNA para  identificar as causas e curas para doenças cardíacas, câncer e diabetes são o  principal exemplo disso.  

A Lei da Causa e Efeito: Modelo Físico  

  

 Causa Efeito  

Deficiência do DNA Doença do Coração  

Deficiência do DNA Câncer  

Deficiência do DNA Diabetes  

Física Problemas Físicos  

Física Problemas Ambientais  


O intelecto, a Mente Consciente, acredita que é solucionadora de problemas.  Que controla o que acontece e o que é vivenciado.  

No livro “A Ilusão de Quem Usa: Reduzindo o tamanho da Consciência”, o  jornalista de ciências Tor Norretranders pinta uma imagem diferente da  Consciência. Ele cita estudos e pesquisas, particularmente do Professor  Benjamin Libet, da Universidade da Califórnia, em São Francisco, que mostra  que decisões são tomadas antes que a Consciência as faça. E que o Intelecto  não é ciente disso, acreditando que é ele que decide.  

  

Padrões  

Do momento do meu nascimento  

Ao instante da minha morte  

Tem padrões que eu devo seguir  

Assim como eu devo respirar cada respiração.  

Como um rato num labirinto  

O caminho diante de mim se estabelece  

E o padrão nunca se altera  

Até o rato morrer.  

E o padrão ainda permanece  

Na parede onde a escuridão caiu  

E se ajusta como deveria  

Porque na escuridão eu deveria ficar.  

Como a cor da minha pele  

Ou o dia em que eu cresci  

Minha vida é feita de padrões  

Que dificilmente podem ser controlados.  

Paul Simon, Poeta 

  

Norretranders também cita pesquisa que mostra que o Intelecto é consciente  de somente 15 a 20 bits de informação por segundo das milhões de reações  abaixo da sua percepção!  

Se não o Intelecto, Consciência, então, quem detém o controle?  

08 de Fevereiro 2005  

Memórias se repetindo ditam quais as experiências da Mente Subconsciente.  A Mente Subconsciente experiencia, de forma indireta, imitando, ecoando as  memórias se repetindo. Comporta-se, experimenta , sente, e decide  exatamente como as recordações ditam. A Mente Consciente também opera,  sem perceber, pela repetição das memórias. Elas ditam as experiências da  Mente Consciente, como mostram as pesquisa.  


A Lei da Causa e Efeito: Ho’oponopono Identidade Própria  

Causa Efeito Memórias se repetindo na Mente Subconsciente Físico – Doença do coração  Memórias se repetindo na Mente Subconsciente Físico – Câncer  Memórias se repetindo na Mente Subconsciente Físico – Diabetes  Memórias se repetindo na Mente Subconsciente Problemas Físicos – No Corpo  Memórias se repetindo na Mente Subconsciente Problemas Físicos – No Mundo  

O corpo e o mundo residem na Mente Subconsciente como criações de  memórias se repetindo, raramente como Inspirações.  

23 de Fevereiro de 2005  

A Mente Subconsciente e a Mente Consciente, que compõem a Alma, não  geram idéias próprias, pensamentos, sentimentos e ações. Como notado  antes, elas experienciam de forma indireta, através das memórias se repetindo  e através de Inspirações.  

É essencial entender que a Alma não gera a experiência dela própria; que ela  experimenta o que a memória experimenta; sente o que a memória sente;  comporta-se como a memória se comporta e decide como a memória decide.  Ou, raramente, experiencia, sente, se comporta e decide como a Inspiração  experiencia, sente, se comporta e decide!  

É crucial na solução de problemas entender que o corpo e o mundo não são  em si os problemas, mas os efeitos, as conseqüências, das memórias se  repetindo na Mente Subconsciente. Quem tem o comando?  

12 de Março de 2005  

O Vazio (o estado Zero, que também pode ser chamado de Vácuo) é o alicerce  da Identidade Própria, da Mente, do Cosmos. É o estado precursor da infusão  de Inspirações da Inteligência Divina para o interior da Mente Subconsciente.  ”Tudo que os cientistas sabem é que o Cosmos foi gerado do nada, e retornará  para o nada, para o lugar de onde veio. O Universo começa e termina no zero.”  Charles Seife, “Zero: A Biografia de Uma Idéia Perigosa” (Veja o diagrama1)  



––  

As memórias se repetindo deslocam do lugar o Vazio da Identidade Própria,  impedindo a manifestação de Inspirações. Para remediar este deslocamento,  para re-estabelecer a Identidade Própria, as memórias precisam ser vagadas  através da transmutação da Divina Inteligência.  

“LIMPE, apague, apague e encontre seu próprio Shangri-Lá. Onde? Dentro de  vocês mesmos.”  

Morrnah Nalamaku Simeona, Kahuna Lapa’au 

  

Nem torre de pedra, nem paredes de estanho batido,  

Nem o calabouço abafado, nem fortes correntes de ferro,  

Podem reter a força do espírito.  

William Shakespeare, Dramaturgo 

22 de Março de 2005  

A Existência é um presente da Inteligência Divina. E o presente é concedido  com o único propósito do restabelecimento da Identidade Própria através da  solução de problemas.  


Ho’oponopono Identidade Própria é uma versão atualizada do antigo  processo Havaiano de solução de problemas pelo arrependimento, perdão e  transmutação.  

  

Não julgues, e não serás julgado. Não condenes, e não serás condenado.  Perdoe e serás perdoado.  

Jesus , em Lucas:6  

Ho’oponopono envolve a participação completa de cada um dos quatro  membros da Identidade Própria: Inteligência Divina, Mente Supraconsciente,  Mente Consciente e Mente Subconsciente, trabalhando juntas como uma  unidade. Cada membro tem função e papel único na solução dos problemas  das memórias se repetindo na Mente Subconsciente.  

A Mente Supraconsciente é livre de recoedações, não é afetada pelas  memórias se repetindo na Mente Subconsciente. É sempre una com a  Inteligência Divina. De qualquer forma, conforme se move a Inteligência Divina  assim se move a Mente Supraconsciente.  

 A Identidade Própria opera pela Inspiração e memória. Somente uma delas,  memória ou Inspiração, pode estar no comando da Mente Subconsciente, a  qualquer momento.  

A Alma da Identidade Própria serve somente a um mestre de cada vez,  usualmente a memória, o espinho, ao invés da Inspiração, a rosa.    

 (Veja o diagrama 2)  

  


30 de Abril de 05  

 “Eu sou o consumidor das minhas próprias lamúrias.”  

John Clare, Poeta 

  

O Vazio é o lugar comum, o meio equalizador, de todas as Identidades  Próprias, “animadas” e “inanimadas”. É a fundação, o alicerce eterno e  indestrutível de todo Cosmos, visível e invisível.  

“Consideramos estas verdades evidentes por si mesmas, que todos os homens  (todas as formas de vida) são criados iguais...”, Thomas Jefferson, na  Declaração de Independência dos EUA.  

As recordações se repetindo deslocam o solo comum da Identidade Própria,  tirando a Alma da Mente da sua posição natural de Vazio e Infinito. Embora as  memórias se repetindo desloquem o Vazio, não podem destruí-lo. Como pode  o nada ser destruído?  

”Uma casa dividida contra si não se sustenta em pé.”  

Abraham Lincoln  

05 de Maio 2005  

Para a Identidade Própria ser a Identidade Própria de momento a momento  requer o Ho’oponopono incessante. Assim como as memórias, o  Ho’oponopono incessante não pode tirar férias. Ho’oponopono incessante  não pode nunca se aposentar. Ho’oponopono incessante não pode nunca  dormir. Ho’oponopono incessante não pode nunca parar assim como...  

“...nos seus dias de felicidade mantenha em mente o mal desconhecido  (memórias se repetindo) atropelando atrás.”  

Geoffrey Chaucer, Os Contos de Cantuária  

12 de Maio de 2005 

  

A Mente Consciente pode iniciar o processo de Ho’oponopono para libertar as  memórias ou pode engajá-las culpando e pensando.  


Diagrama 3 (Solucionando o Problema)  

Arrependimento & Perdão  

  

1. A Mente Consciente inicia o processo Ho’oponopono de solução de  problemas, o pedido a Inteligência Divina para transmutar as memórias em  vazio. Reconhece que o problema são memórias se repetindo na sua Mente  Subconsciente. E que é 100% responsável por isso. O pedido se move para  baixo, da Mente Consciente para a Mente Subconsciente;  

2. A solicitação descendo fluindo para dentro da Mente Subconsciente  gentilmente movimenta as memórias para transmutação. O pedido, então, sobe  da Mente Subconsciente para a Mente Supraconsciente.  

3. A Mente Supraconsciente examina o pedido, fazendo as mudanças  apropriadas. Porque ela sempre está em sintonia com a Inteligência Divina, ela  tem a capacidade de examinar e fazer mudanças. O pedido é, então, enviado  para a Inteligência Divina, para revisão final e consideração.  

www.hooponopono.com.br  

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Diagrama 4  

Ho’oponopono Identidade Própria  

 (Resolvendo o Problema)  

Transmutação pela Inteligência Divina  


4. Depois de analisar o pedido enviado pela Mente Supraconsciente, a  Inteligência Divina envia energia transmutadora para a Mente Supraconsciente.  


5. A energia transmutadora flui da Mente Supraconsciente para a Mente  Consciente.  

6. A energia transmutadora flui da Mente Consciente para a Mente  Subconsciente. Onde a energia transmutadora primeiro neutraliza as memórias  designadas. As energias neutralizadas são, então, liberadas para  armazenamento, deixando um vazio.  

12 de Junho de 2005  

Pensamento e culpa (Veja gráfico 3) são memórias se repetindo.  A Alma pode ser inspirada pela Inteligência Divina sem saber o mínimo sobre o  que está acontecendo. O único requisito para Inspiração, Criatividade Divina, é  que a Identidade Própria seja ela mesma. Ser Identidade Própria requer  incessante limpeza das memórias.  

As memórias são companheiras constantes da Mente Subconsciente. Elas  nunca deixam a Mente Subconsciente sair de férias. Elas nunca deixam a  Mente Subconsciente para se aposentarem. As memórias nunca param de se  repetirem, incessantemente!  

Para acabar de uma vez por todas com as memórias, elas devem ser limpas  até não sobrar nada uma vez por todas.  

30 de Junho de 2005  

O propósito da vida é ser a Identidade Própria, como a Divindade criou a  Identidade Própria, em sua semelhança exata, Vazia e Infinita.  Todas as experiências de vida são expressões de memórias se repetindo e  Inspirações. Depressão, pensamento, culpa, pobreza, ódio, ressentimento e  aflição são "...frentes de lamentações", como Shakespeare escreveu em um  dos seus Sonetos.  

A Mente Consciente tem uma escolha: pode iniciar uma incessante limpeza ou  pode permitir as memórias repetindo problemas incessantemente.  

12 de Dezembro de 2005  

Consciência trabalhando sozinha é ignorante da dádiva mais preciosa da  Divina Inteligência: Identidade Própria. Como tal, é ignorante do que é um  problema. Esta ignorância resulta em ineficácia na solução de problemas.  

Pobre Alma, é abandonada a um desnecessário, incessante pesar por toda sua  existência. Muito triste.  

A Mente Consciente precisa ser acordada para a dádiva que é a Identidade  Própria, “…riqueza além de toda compreensão.”  

A Identidade Própria é indestrutível e eterna como é seu Criador, a Divina  Inteligência. A conseqüência desta ignorância é a falsa realidade de pobreza  sem sentido e constante, doença, guerra e morte, geração após geração.  


24 de Dezembro de 2005  

O físico é a expressão das recordações e Inspirações que ocorrem na Alma da  Identidade Própria. Mude o estado da Identidade Própria e o estado do mundo  físico mudará.  

Quem comanda - Inspiração ou memórias? A escolha está nas mãos da Mente  Consciente.  

7 de Fevereiro de 2006 (Um pulo para dentro de 2006)  

Aqui temos quatro (4) processos de solução de problemas do Ho'oponopono  Identidade Própria e que podem ser aplicados para restabelecer a Identidade  Própria através do esvaziamento das recordações repetitivas de dentro da  Mente Subconsciente:  

1. "Te amo”. Quando a Alma experiencia as memórias se repetindo, diga para  elas mentalmente ou silenciosamente:  

 "Amo vocês queridas memórias. Sou grato pela oportunidade de libertar  vocês e à mim".  

"Te amo", pode ser repetido mentalmente seguidamente. Memórias nunca  saem “de férias” ou se aposentam, a menos que você as aposente. "Te amo",  pode ser usado até mesmo se você não estiver consciente de problemas.  Por exemplo, pode ser aplicado antes de se ocupar com qualquer atividade  como fazendo ou respondendo a um telefonema ou antes de entrar em seu  carro para ir a algum lugar.  

“Amem os seus inimigos, faça o bem aos que os odeiam.” Jesus em Lucas:6  

2. “Sou grato”. Este processo pode ser usado com ou no lugar de “Te amo”.  Assim como “Te amo”, pode ser repetido mentalmente, seguidamente.  

3. Água Solar Azul: Beber muita água é uma maravilhosa prática para a solução de problemas, particularmente se for Água Solar Azul. Adquira um  recipiente de vidro azul com uma tampa não-metálica. Verta água de torneira  (aqui no Brasil é melhor água filtrada) no recipiente. Coloque o recipiente azul  no sol ou sob uma luz incandescente (não lâmpada fluorescente) durante pelo  menos uma hora. Depois que a água está solarizada (alterada por exposição à  luz solar), pode ser usada de vários modos. Beba-a. Cozinhe com ela. No  enxágüe após o banho. Frutas e legumes amam serem lavados em Água Solar  Azul! Assim como os processos "Te amo" e "Sou grato”, a Água Solar Azul  esvazia problemas de recordações na Mente Subconsciente. Assim, beba  sempre!  


4. Morangos e Mirtilos:  

Estas frutas vagam memórias. Elas podem ser comidas frescas ou secas,  podem ser consumidas como compota de frutas, geléias, e xarope sobre o  sorvete!  

27 de Dezembro de 2005 (Um pulo de volta a 2005)  

Eu tive a idéia alguns meses atrás de um glossário “falante” dos "caracteres"  essenciais no Ho'oponopono Identidade Própria. Você pode se familiarizar  com cada um deles quando tiver tempo.  

1. Identidade Própria: eu sou a Identidade Própria. Eu sou composto de  quatro elementos: Divina Inteligência, Mente Supraconsciente, Mente  Consciente e Mente Subconsciente. Minha fundação, Vazio e Infinito, é uma  réplica exata da Divina Inteligência.  

2. Divina Inteligência: Eu sou a Divina Inteligência. Eu sou o Infinito. Eu crio  Identidades Próprias e Inspirações. Eu transmuto memórias ao Vazio.  

3. Mente Supraconsciente: Eu sou a Mente Supraconsciente. Eu vigio as  Mentes Conscientes e Subconscientes. Eu reviso e faço mudanças apropriadas  dentro das solicitações Ho'oponopono para a Divina Inteligência iniciada pela  Mente Consciente. Eu não sou afetado pelas memórias dentro da Mente  Subconsciente. Eu sou sempre una com o Divino Criador.  

4. Mente Consciente: Eu sou a Mente Consciente. Eu tenho o presente da escolha. Eu posso permitir as memórias se repetindo ditando para a Mente  Subconsciente e para mim (as experiências na vida), ou eu posso iniciar a  

libertação delas através do Ho’oponopono incessante. Eu posso pedir direção a  Divina Inteligência.  

5. Mente Subconsciente: Eu sou a Mente Subconsciente. Eu sou o depósito  de todas as memórias acumuladas desde o inicio da criação. Eu sou o lugar  onde as experiências são vivenciadas como memórias ou como Inspirações.  Eu sou o lugar onde o corpo e o mundo residem como memórias se repetindo e  Inspirações. Eu sou o lugar onde os problemas residem como memórias  reagindo.  


6.Vazio: Eu sou o Vazio. Eu sou a fundação (o alicerce) da Identidade Própria  e do Cosmos. Eu sou onde as Inspirações surgem vindas da Divina  Inteligência, o Infinito. Memórias se repetindo dentro da Mente Subconsciente  me deslocam do lugar, mas não me destroem, impedem o influxo de  Inspirações vindas da Divina Inteligência.  

  

7. Infinito: Eu sou o Infinito, Divina Inteligência. Como rosas frágeis,  Inspirações fluem de mim para o Vazio da Identidade Própria, facilmente  deslocado do lugar pelos espinhos das memórias.  

8. Inspiração: Eu sou a Inspiração. Eu sou uma criação do Infinito, Divina  Inteligência. Eu me manifesto do Vazio para dentro da Mente Subconsciente.  Eu sou experienciada como um novo evento.  

9. Memória: Eu sou a memória. Eu sou um registro na Mente Subconsciente  de experiências passadas. Quando ativada, eu repito experiências passadas.  

10. Problema: Eu sou o problema. Eu sou uma memória repetindo uma  experiência do passado novamente na Mente Subconsciente.  

11. Experiência: Eu sou experiência. Eu sou o efeito das memórias se  repetindo ou Inspirações dentro da Mente Subconsciente.  

12. Sistema Operacional: Eu sou o Sistema Operacional. Eu opero a  Identidade Própria com o Vazio, Inspiração e Memória.  

  

13. Ho’oponopono: Eu sou Ho’oponopono. Eu sou um antigo processo  Havaiano de solução de problemas, atualizado para os dias de hoje por  Morrnah Nalamaku Simeona, Kahuna Lapa’au, reconhecida como um Tesouro  Vivo do Havaí em 1983. Eu sou composto por três elementos: arrependimento,  perdão e transmutação. Eu sou uma solicitação iniciada pela Mente Consciente  à Divina Inteligência para vagar as memórias e com isso re-estabelecer a  Identidade Própria. Eu começo dentro da Mente Consciente.  


14. Arrependimento: Eu sou o arrependimento. Eu sou o começo do processo  Ho’oponopono iniciado pela Mente Consciente como uma solicitação para a  Divina Inteligência para transmutar as memórias ao Vazio. Comigo, a Mente  Consciente reconhece a sua responsabilidade pelas memórias repetindo  problemas dentro da Mente Subconsciente, tendo criado, aceitado e  acumulado elas.  

15. Perdão: Eu sou o Perdão. Junto com o Arrependimento, eu sou uma  solicitação da Mente Consciente para o Divino Criador, para transformar as  memórias dentro da Mente Subconsciente ao Vazio. A Mente Consciente não  está somente lastimando, está também pedindo perdão à Divina Inteligência.  

16. Transmutação: Eu sou a Transmutação. A Divina Inteligência me usa para  neutralizar e liberar as memórias ao Vazio dentro da Mente Subconsciente.  Somente a Divina Inteligência pode me utilizar.  

17. Riqueza: Eu sou a Riqueza. Eu sou a Identidade Própria.  

18. Pobreza: Eu sou a Pobreza. Eu sou as memórias se repetindo. Eu desloco  a Identidade Própria do lugar, impedindo a infusão de Inspirações da Divina  Inteligência para dentro da Mente Subconsciente.  

Eu lhe desejo a paz além de toda a compreensão.  

Ihaleakala Hew Len, Ph.D.  

Chairman Emeritus  

Fonte: The Foundation of I, Inc. Freedom of the Cosmos  

www.hooponopono.org  

Traduzido por: Roberto Gasi, revisão Al McAllister  

Consta no site www.luzdegaia.org de Pedro Coelho  


 Finalizando - Como Cheguei ao Presente  

A minha experiência: um resumo do percurso de como cheguei no  Ho’oponopono.  

Depois que me formei na faculdade em Nova York, em vez de retornar ao  Brasil eu continuei residindo e trabalhando na Grande Maçã, já tinha na época  muitos questionamentos relativos à religião, Deus, nossa origem, destino, etc.  A cidade fervilhava com grupos alternativos expondo todo tipo de prática  espiritual existente no planeta terra, e provavelmente grupos alienígenas  também – mas não tive contatos de primeiro grau com estes... mas aí depende  de ponto de vista também.  

Como estava me estabelecendo no mercado de trabalho como artista eu tinha  pouco tempo para me dedicar nesta busca espiritual, mas sentia a necessidade  de me aprofundar nisso em busca de um sentido na vida. Assim aprendi a  meditar usando uma técnica de um inglês, radicado muitos anos nos EUA, de  observação do fluxo de pensamentos sem se envolver com eles, aí é que  comecei a compreender que os pensamentos não somos nós, que eles vêm de  algum lugar e se alojam na gente formando a base do nosso ego onde se  reproduzem, afirmam crenças e em geral bagunçam a nossa cabeça. Quantas  vezes agimos como bombeiro apagando incêndio, incêndio que nós mesmos  iniciamos querendo consertar pessoas, grupos, o mundo! 30 minutos pela  manhã e antes de dormir, esta prática me manteve com os pés no chão na  hora de discernir o verdadeiro valor de tudo que se apresentava de  interessante naquele turbilhão de informação que até hoje é Nova York, umbigo  e sovaco do mundo ao mesmo tempo. Li Rajneesh, Gurdjieff, Idries Shah, vi  Krishnamurti, dali eu ensaiei entrar numa ordem Sufi, mas acabei mesmo foi  voltando ao Brasil e participando 11 anos numa seita/centro espírita onde se  bebe o chá Oasca, chá que amplia a percepção de tudo, expande a  


consciência – supostamente. Na realidade compreendi que esta expansão de  consciência ocorre dentro de certos parâmetros, dentro dos limites da crença  professada pelo grupo, da sua doutrina, e aceita pela pessoa discípula. Tive  este insight sob efeito do chá, e neste aspecto me foi libertador naquele  momento. Anos antes havia lido todos os livros escritos pelo Carlos Castañeda  (o que realmente me motivou a procurar e entrar para este grupo) e ali na  sessão do chá me veio nitidamente o encontro do Castañeda (durante uma  viagem sobrenatural) com uma entidade que detinha o domínio de um lugar de  impressionante conhecimento. Ele ficou cativado pela beleza do lugar e todas  as coisas que estavam ali para serem descobertas, apreciadas, conhecidas, e  o poder que ele adquiriria com este conhecimento. Esta entidade ofereceu ao  Castañeda todo o conhecimento e poder daquele lugar em troca da sua alma.  Neste instante, para mim o Castañeda compreendeu que sua alma, sua  essência, tinha um valor que transcendia todo e qualquer conhecimento de  “lugares”, de poder, de autoridade, de importância. Pois na essência, no nosso  interior, encontra-se o Todo. E na minha situação ali, durante aquela sessão vi  claramente que a seita era como uma casa com muitos cômodos, cada  cômodo tinha lá objetos, estantes cheias de livros interessantes, e bonitos  quadros pelas paredes. Num relance reparei que entre os quadros havia uma  janela, que antes eu achava que era mais um quadro, e ao olhar pela janela um  véu se desfez e olhei uma realidade muito mais ampla. O contraste foi muito  grande, compreendi que aquela casa onde eu estava era uma construção fruto  da mente se uma pessoa que nós tínhamos como “mestre”, e nesta  concordância coletiva fortalecíamos a crença por ele elaborada, que vinha  vinculada ao chá, e ainda acrescentávamos a ela mais detalhes! Vi que podia  ficar anos e anos ali, fascinado com as estórias, os detalhes, os “quadros”,  “livros”, e “cômodos” daquela infra-estrutura, toda a vida, social e espiritual  girando em torno daquilo, sem entender que uma vida real, espiritual, de  verdadeiro descobrimento e expressão se encontravam no lado de fora daquilo.  No dia a dia do mundo, no trabalho, com a família, com os amigos.  

 Compreendi então nossa humanidade, como somos todos parte do Um, que  ali na seita eu vivia conforme o que eu acreditava daquela doutrina, tudo  acontecia comigo dentro daqueles limites, por escolha minha de estar lá. Não  havia nada de errado com isto, não renego os anos passados lá, nem critico  


os amigos que eu tinha e tenho lá até hoje, mas no meu caso eu vi que não  precisamos de intermediação, de veículo como um chá, para nos levar até  Deus. Em primeiro lugar porque não existe esta separação, Deus lá e a gente  aqui precisando “evoluir” para chegar lá. Com isso tratei de procurar a porta de  saída daquela casa.  



O discernimento entre o que é Inspiração e o que vem do banco de memórias  do ego não é fácil, mesmo com a prática do Ho’oponopono. Prática que eu  comecei ao ouvir duas entrevistas do Dr. Ihaleakala Hew Len onde ele deixou  claro que: a única coisa que precisamos fazer é a limpeza incessante das  memórias no nosso subconsciente através do Ho’oponopono, assim abrimos  um espaço em nós onde a Inspiração do Divino nos orienta, com isso tomamos  a ação correta. Assim não há mais escolhas. Quando há escolhas é porque  estamos ainda nos limites do intelecto, das memórias. Um dia se descobre que  não sabe que não sabe nada. Ho’oponopono, simples e singelo, mostrando o  caminho.  



 Reconhecimento 

Várias pessoas merecem minha gratidão neste projeto Ho’oponopono de  vários sites, artes e fórum, e seu desdobramento daqui para frente: Marcia  Mendes, minha “ajudadora”, meu amor, pela sua conduta e exemplo que  exprime sua ligação com o Divino, por tudo que tenho aprendido com ela  através dos anos. George Milek pela dedicação e talento em fazer o projeto  gráfico matriz, Godofredo Florito Vianna, Aldo Luiz de Paula Fonseca e Beto  Lins, amigos que compõem a equipe que participa e zela pelo projeto. Jude  O’Hare, amiga nos EUA, responsável pelo grupo Ho’oponopono Cleaning, que  se reuniam todos os dias via teleconferência para conversar, trocar  observações, e fazer uma limpeza em conjunto, tudo conduzido com muito  discernimento pela Jude. O Dr. Ihaleakala Hew Len, pela sinceridade de  propósito e integridade, O Dr. Joe Vitale através de seus livros e presença na  Internet. A sua dedicação em trazer para o mundo os conceitos do  Ho’oponopono como ensinados pelo Dr. Ihaleakala Hew Len é um exemplo  disso. 


reeditado da fonte: Ho’oponopono - O E-Book © 2007 

https://www.youtube.com/channel/UCZaoOnNMrOy1Z4WYv3YwXCA

www.hooponopono.com.br                                                                             www.hooponopono.forumativo.com  www.crescent.com.br 


Crescent Ltda. editado por Al McAllister, com textos e  ilustrações do próprio, e de várias fontes:  


www.hooponopono.org Copyright © 2007 The Foundation of I, Inc. (Freedom of the Cosmos) www.zerolimits.info Copyright © Joe Vitale  


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